4.28.2011

Ecovilla realidade ou ideologia?

Sem dúvida nenhuma, um dos meus grandes sonhos desde de pequena é morar em uma ecovilla ou numa vila pagã. Hoje em tempos de plena sustentabilidade nada mais possivel e plausivel.

Em busca disso, pesquisei um refugio pela internet quando encontrei exatamente a morada dos meus sonhos, vale a pena conferir:


SUSTENTABILIDADE
Uma nova forma de viver na cidade
Por Joana Carvalho e Giuliana Capello


Será que não somos capazes de conquistar uma alta qualidade de vida na cidade sem destruir o planeta? A essa pergunta o arquiteto paulista Marcelo Todescan tenta responder com o projeto da Ecovila São Paulo, desenvolvido por ele no escritório TES Arquitetura.

A ecovila seria implantada em uma área de 43 mil m2 junto à marginal do rio Pinheiros, uma das principais vias de acesso de São Paulo. Para viabilizar a obra, o arquiteto vem conversando com entidades nacionais e estrangeiras que tenham interesse em investir recursos em iniciativas de caráter sustentável.

De acordo com a proposta, as edificações existentes no terreno seriam inteiramente aproveitadas após um retrofit. O uso de materiais de demolição, reaproveitados ou reciclados, permeia todas as adaptações, além da instalação de soluções sustentáveis, como aquecedores solares para os chuveiros, reúso de água nos vasos sanitários e jardins, além da captação de água da chuva e do tratamento de esgoto por plantas filtradoras.

Embora tenha um terreno em vista, Todescan afirma que o projeto é maleável e pode ser adaptado a qualquer lugar que comporte a área construída prevista de 35 mil m2. "O importante é conseguirmos um local estratégico e realmente urbano, capaz de interferir positivamente na paisagem da cidade - para ser visto, visitado e replicado em outros lugares", defende.






Jeito novo de viver
A ocupação está dividida em três setores. O primeiro, residencial, localizado no centro do terreno, conta com dois grandes galpões de lofts modulares, num total de até 300 unidades de entre 60 m2 e 120 m2. O preço está estimado entre 150 mil e 300 mil reais. Todescan explica que cada unidade tem pé-direito de 9 m, o que possibilita um excelente aproveitamento do volume de área adquirido. Uma outra alternativa que será testada é o modelo de cohouse, comum em vários países da Europa, em que duas ou mais residências têm facilidades compartilhadas, como lavanderia, cozinha, bicicletário e oficinas de manutenção de jardins. O Setor Habitacional inclui ainda uma pousada com capacidade para receber até 50 pessoas, entre visitantes e interessados em passar uma temporada na ecovila.

Para se trabalhar
Para o Setor de Comércio e Serviços da vila, há um galpão de 9 mil m2 que será transformado em uma espécie de shopping center ecológico, com aluguel de lojas para empresas e pequenos negócios que estejam em sintonia com o comércio justo e o consumo consciente.

Num segundo galpão, moradores da ecovila e outros interessados terão espaço para escritórios. Ao comprar um loft o morador da Ecovila São Paulo adquire o direito de usar uma das salas de trabalho. Próximo ao shopping center e aos escritórios fica um espaço em semicírculo que abrigará feiras e eventos temáticos. Haverá cinema, teatro e exposições.

Educação no dia-a-dia
O Setor Educacional seria uma das pontes entre a ecovila e a cidade. Formado por uma escola infantil particular, um galpão para projetos em parceria com universidades e uma área destinada a horta e viveiro de mudas nativas da Mata Atlântica, o setor tem como destaque a grande estufa construída em forma de um globo, que abriga a estação de tratamento do esgoto de toda a ecovila.

Todescan conta que a estação seria similar à da ecovila Findhorn, no norte da Escócia, em que um sistema composto por diferentes espécies de plantas filtra as impurezas da água. O arquiteto garante que o resultado é um ambiente agradável e educativo. "Depois de tratada, a água será irrigada para os jardins e lançada numa piscina natural que poderá ser usada pelos moradores."


Perto da estufa, Todescan pensou em aproveitar uma edificação em semicírculo para instalar cocheiras para cavalos. Na opinião do arquiteto, os animais seriam a melhor forma de se locomover dentro da vila. "Colocar atividades educativas e de lazer na ecovila faz parte do princípio de que as soluções para problemas ambientais precisam ser divulgadas e aprendidas na prática", argumenta Todescan, "assim, o Setor Educacional funcionaria como um laboratório de boas práticas sustentáveis", completa.

Urbanismo da nova cidade
Como os automóveis não têm espaço dentro da ecovila, as ruas seriam mais estreitas e pavimentadas com pedregulhos para manter a permeabilidade do solo. Nas fronteiras do terreno, no entanto, estão previstos acessos mais largos para entrada de veículos para atender a serviços gerais e emergências.

A Ecovila São Paulo seria cercada de muros, mas árvores de grande porte fariam uma primeira bordadura de vegetação, que não apenas proporcionariam um ar mais fresco e menos poluído à vila, mas também conformariam uma estratégia para restabelecer a fauna urbana.

O projeto completo inclui outras duas áreas, uma rural, localizada a até 80 km da ecovila urbana, para produção de alimentos orgânicos e fixação de famílias no campo com dignidade, e outra mais distante, que tenha sofrido pouca interferência humana e que possa ser transformada numa reserva particular de patrimônio natural.

O objetivo desse santuário afastado da cidade, segundo o arquiteto, seria levar os moradores do núcleo urbano a refletirem sobre eus hábitos e necessidades de consumo. Formado pela Universidade Mackenzie, Marcelo Todescan é presença freqüente em congressos e seminários que debatem problemas urbanos.

http://www.revistaau.com.br/arquitetura-urbanismo/162/artigo60699-1.asp

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Nota: Vou compartilhar o maximo essa ideia para que torne realidade esse sonho tão necessario.

Estou apaixonada pelo projeto, e acredito que logo estara em pleno vapor.

Vibrando energias boas para que flua o mais breve possivel a nossa ecovilla.

Vamos divulgar galeraaaaaaaa...